Морган Райс - Vencedora, Derrotada, Filho стр 6.

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Ele ouviu seus homens aclamarem, com seu desejo pela batalha reacendido pelas matanças. Ele virou-se para o sacerdote que ali estava.

“O que dizes? É esta a vontade dos deuses?”

O sacerdote não hesitou. Ele agarrou em sua faca e abriu o homem morto no altar, tirando suas entranhas para interpretá-las.

“É, Lorde Irrien. A vontade dos deuses segue tua nisto! Irrien! Ir-ri-en!”

“Ir-ri-en!”, ecoaram os soldados.

O homem reconheceu seu lugar, então. Irrien sorriu e partiu para a multidão. Ele não ficou surpreendido quando uma figura vestida com um manto deslizou para o espaço ao seu lado, acertando seu passo com o dele. Irrien desembainhou uma adaga, sem saber se precisaria dela.

“Tens estado sossegado desde a última vez que falámos, N'cho”, disse Irrien. “Não gosto que me deixem à espera.”

O assassino inclinou a cabeça. “Eu tenho estado a pesquisar o que me pediste, Primeiro Pedregulho, perguntando aos meus colegas sacerdotes, lendo pergaminhos proibidos, torturando aqueles que não falavam.”

Irrien tinha a certeza de que o líder das Doze Mortes se divertira imensamente. De todos eles, N'cho tinha sido o único a sobreviver ao atacá-lo. Irrien começava a indagar-se se aquela tinha sido a escolha certa a fazer.

“Tu ouviste o que eu disse aos homens”, disse Irrien. “Estamos a ir para Haylon. Isso significa ir contra o filho dos Anciães. Tens uma solução para mim, ou devo arrastar-te de volta para seres o próximo sacrifício?”

Ele viu o outro homem abanar a cabeça. “Infelizmente, os deuses não estão tão ansiosos para me conhecer, Primeiro Pedregulho”.

Irrien estreitou os olhos. “E isso quer dizer o quê?”

N'cho recuou. “Eu acredito que encontrei o que tu pediste.”

Irrien gesticulou para que o outro homem fosse com ele, liderando pelo caminho de volta até à sua tenda. Com um olhar dele, os guardas e os escravos que ali estavam saíram apressadamente, deixando os dois sozinhos.

“O que é que encontraste?”, perguntou Irrien.

“Havia... criaturas usadas na guerra contra os Anciães”, disse N'cho.

“Tais coisas já estariam mortas há muito tempo”, salientou Irrien.

N'cho abanou a cabeça. “Eles ainda podem ser convocados, e eu acredito que encontrei um lugar para convocar um. No entanto, isso custará muitas mortes.”

Irrien riu-se com aquilo. Era um preço pequeno a pagar pela vida de Ceres.

“A morte”, disse ele, “é sempre a coisa mais fácil de providenciar.”

CAPÍTULO CINCO

Stephania observava o Capitão Kang a dormir com um olhar de repugnância que penetrava fundo em sua alma. A forma volumosa do capitão alterava-se quando ele roncava, e Stephania teve de se chegar para trás quando ele se chegou para si durante seu sono. Ele já o havia feito vezes mais do que suficientes ao acordar.

Stephania nunca tinha tido dificuldade em conseguir que seus amantes lhe fizessem as vontades. Afinal, era o que estava a planear fazer com o Segundo Pedregulho. No entanto, Kang estava longe de ser um homem gentil, e parecia ter prazer em encontrar novas maneiras de humilhar Stephania. Ele a havia tratado como a escrava que ela tinha sido brevemente com Irrien, e Stephania tinha jurado a si mesma que ela nunca mais o iria ser.

Então ela ouviu os murmúrios entre a tripulação: que afinal talvez ela não fosse chegar em segurança. Que talvez o capitão levasse tudo o que ela tinha dado e a vendesse como escrava de qualquer maneira, no final. Que em última instância ele partilharia a recompensa, oferecendo-lhes Stephania.

Stephania não permitiria isso. Ela preferia morrer, mas, em vez disso, era muito mais fácil matar.

Ela deslizou da cama em silêncio, olhando para fora de uma das pequenas janelas da cabina do capitão. O Porto do Sotavento estava a uma curta distância com a poeira a cair-lhe em cima a partir das falésias, mesmo no lusco-fusco da aurora. Era uma cidade feia, desgastada e apertada, e, até mesmo a partir dali, Stephania poderia perceber que seria um lugar de violência. Kang disse que ele não se atrevia a ir à noite.

Stephania tinha imaginado que tivesse sido apenas uma desculpa para usá-la mais uma vez, mas talvez fosse mais do que isso. Os mercados de escravos não estariam abertos à noite, afinal.

Ela tomou uma decisão e vestiu-se silenciosamente, embrulhando-se em sua capa e alcançando as dobras. Ela tirou uma garrafa e um pedaço de fio, movendo-se com o cuidado de alguém que sabia exatamente o que estava a segurar. Se ela cometesse um erro naquele momento, ela estava morta, ou do veneno, ou quando Kang acordasse.

Stephania posicionou-se sobre a cama, alinhando o fio com a boca de Kang o melhor que conseguia. Ele mexia-se e virava-se durante o sono, e Stephania acompanhava seus movimentos, tomando cuidado para não lhe tocar. Se ele acordasse naquele momento, ela estava bem ao alcance de um ataque.

Ela gotejou o veneno ao longo do fio, mantendo-se concentrada, enquanto Kang murmurou algo em seu sono. Uma gota escorreu para os lábios dele e, depois, outra. Stephania preparou-se para o momento em que ele iria ofegar e morrer, com o veneno a apoderar-se dele.

Em vez disso, seus olhos abriram-se rapidamente, olhando para Stephania, durante um momento, com incompreensão e, depois com raiva.

“Prostituta! Escrava! Vais morrer por isto.”

Num instante, ele estava em cima de Stephania, pressionando-a para baixo contra a cama. Ele atingiu-a uma vez, e, depois, ela sentiu a pressão esmagadora das mãos dele a apertarem-lhe a garganta. Stephania engasgou-se ao sentir sua respiração cortada, debatendo-se enquanto o tentava tirar de cima de si.

Pela sua parte, Kang estava em cima dela com toda sua grande estrutura, prendendo Stephania debaixo de si. Ela lutava e ele, simplesmente, ria-se, continuando a estrangulá-la. Ele ainda se estava a rir quando Stephania tirou uma faca de dentro de sua capa e o esfaqueou.

Ele arfou com a primeira estocada, mas Stephania não sentiu a pressão em sua garganta a aliviar. Ela começou a ver tudo escuro, mas continuou a esfaquear, empurrando mecanicamente por instinto, fazendo-o cegamente, porque agora não conseguia ver nada além de uma fraca névoa.

O aperto em seu pescoço afrouxou, e Stephania sentiu o corpo de Kang a desabar em cima de si.

Ela demorou muito tempo para conseguir sair debaixo dele, ofegante e tentando voltar à consciência. Quase caiu da cama. Depois levantou-se, olhando para a ruína do corpo de Kang com repugnância.

Ela tinha de ser prática. Ela tinha feito o que pretendia, por mais difícil que isso tivesse provado ser. Agora o resto.

Stephania rapidamente ajeitou os lençóis para fazer com que parecesse à primeira vista que ele estava a dormir. Passou pela cabina rapidamente, encontrando o pequeno baú onde Kang guardava o ouro. Saiu para o convés, com seu capuz para cima enquanto se dirigia para o pequeno barco de atracagem do navio na popa.

Stephania entrou e começou a trabalhar as polias para o baixar. Elas rangiam como um portão enferrujado, e, de algum lugar acima dela, ela ouviu os gritos dos marinheiros a quererem saber o que era o barulho. Stephania não hesitou. Tirou uma faca e começou a serrar a corda que segurava o barco. A corda cedeu e ela caiu a pouca altura que faltava para as ondas.

Agarrando os remos, ela começou a remar, dirigindo-se para o porto, enquanto atrás de si, os marinheiros perceberam que não tinham nenhuma maneira de a seguir. Stephania remou até se deparar com o cais e, em seguida, subiu, sem sequer se preocupar em amarrar o barco. Ela não iria voltar por ali.

A partir da água, a capital de Felldust era tudo o que tinha prometido ser. A poeira caía-lhe em cima, em ondas, enquanto ao seu redor, figuras atravessavam-na com intenções sinistras. Uma figura aproximou-se dela, e Stephania sacou rapidamente de uma faca até ela recuar.

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