Morte e um Cão - Грейс Фиона страница 12.

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"Bem, cozinhar certamente lhe permite isso", disse Lacey. "Você devia ter visto Tom mais cedo. Ele estava coberto de farinha de trigo da cabeça aos pés".

Gina riu. "Eu quis dizer que gostava de ficar suja de lama! De brincar com insetos. Subir em árvores. Pescar. Cozinhar sempre pareceu muito feminino para o meu gosto".

"É melhor não dizer isso a Tom", Lacey riu. Ela olhou para o livro de receitas. "Então você quer me ajudar a fazer o cheesecake ou não há minhocas suficientes para mantê-la interessada?"

"Eu vou ajudar", disse Gina. "Podemos usar ovos frescos. Dafne e Dalila puseram esta manhã".

Elas limparam a mesa e começaram a trabalhar no cheesecake, seguindo a receita da mãe de Gina em vez da de Martha.

"A não ser pelos americanos, você está animada para o leilão de amanhã?" Gina perguntou, enquanto esmagava biscoitos em uma tigela com um espremedor de batatas.

"Animada. Nervosa". Lacey encheu sua taça de vinho. "Principalmente nervosa. Eu me conheço, não vou dormir nada esta noite me preocupando com tudo".

"Eu tenho uma ideia", disse Gina. "Quando terminarmos aqui, vamos dar uma volta com os cachorros à beira-mar. Nós podemos pegar a rota leste. Você ainda não foi lá, não é? Com o ar do oceano, você vai cansar e dormir como um bebê, pode apostar".

"É uma boa ideia", concordou Lacey. Se ela fosse para casa agora, só iria se inquietar.

Enquanto Lacey colocava o bagunçado cheesecake na geladeira para gelar, Gina correu até a despensa para buscar os dois casacos de chuva. Ainda fazia bastante frio à noite, principalmente à beira-mar, onde o vento era mais forte.

O enorme casaco de pescador à prova d'água engoliu Lacey. Mas ela ficou feliz quando saíram de casa. A noite estava fresca e clara.

Elas desceram os degraus do penhasco. A praia estava deserta e bastante escura. Era meio divertido estar aqui embaixo com a orla tão vazia, pensou Lacey. Parecia que elas eram as únicas pessoas no mundo.

Elas foram em direção ao mar, depois viraram para seguir em direção ao leste, área que Lacey ainda não tinha tido a chance de conhecer. Era divertido explorar um lugar novo. Estar em uma cidade pequena como Wilfordshire às vezes parecia um pouco sufocante.

"Ei, o que é isso?" Lacey perguntou, olhando para o mar, para o que parecia ser a silhueta de uma construção em uma ilha.

"Ruínas medievais", disse Gina. "Na maré baixa, há um banco de areia que permite caminhar até elas. Definitivamente vale a pena dar uma olhada, se você não se incomodar em acordar tão cedo".

"A que horas é a maré baixa?" perguntou Lacey.

"Cinco da manhã".

"Ai. Acho que é um pouco cedo para mim".

"Você também pode chegar lá de barco, é claro", explicou Gina. "Se conhecer alguém que tem um. Mas se ficar presa lá, terá que chamar o barco dos salva-vidas voluntários, e aqueles rapazes não gostam de gastar tempo e energia com gente sem noção, grave o que estou dizendo! Eu já fiz isso antes e levei uma bronca. Felizmente, o meu dom para a conversa fiada fez com que todos estivessem rindo quando chegamos à praia, e fizemos as pazes".

Chester começou a se esforçar para sair da coleira, como se tentasse chegar à ilha.

"Eu acho que ele conhece o lugar", Lacey falou.

"Talvez seus antigos donos o levassem até lá?" Gina sugeriu.

Chester latiu, como que confirmando.

Lacey se abaixou e bagunçou o pelo do cão. Fazia um tempo desde que ela realmente pensara nos antigos donos de Chester e em como deve ter sido perturbador para ele perdê-los tão de repente.

"Que tal eu te levar lá um dia?" ela perguntou a ele. "Vou acordar cedo, só por você".

Abanando o rabo animadamente, Chester inclinou a cabeça para trás e latiu para o céu.

*

Assim como havia previsto, Lacey lutou para dormir naquela noite. E olhe que o ar marinho deveria tê-la cansado. Sua mente estava turbulenta demais; desde a reunião com Ivan para a venda do Chalé do Penhasco até o leilão, havia muito em que pensar. E, apesar dela estar animada com o leilão, também estava nervosa. Não só porque era apenas o seu segundo leilão, mas por causa dos participantes indesejados com os quais ela teria que lidar: Buck e Daisy Stringer.

Talvez eles não venham, ela pensou, enquanto olhava para as sombras no teto. Daisy provavelmente deve ter encontrado outra coisa para exigir que Buck compre para ela.

Mas não, a mulher parecia ter a intenção de comprar especificamente o sextante. Era óbvio que tinha algum tipo de significado pessoal para ela. Eles estariam lá, Lacey tinha certeza disso, mesmo que fosse só por teimosia.

Lacey ouviu o som da respiração de Chester e das ondas batendo contra os penhascos, deixando que os ritmos suaves a embalassem, levando-a a um estado de relaxamento. Ela começou a adormecer, quando seu celular de repente começou a vibrar alto no criado-mudo de madeira ao lado de sua cabeça. A estranha luz verde do aparelho encheu a sala com flashes. Ela geralmente tomava o cuidado de colocá-lo no modo noturno, mas obviamente tinha se esquecido naquela noite, pensando em tudo aquilo.

Gemendo de cansaço, Lacey estendeu o braço e agarrou o celular. Ela o aproximou do rosto, apertando os olhos para ver quem havia decidido incomodá-la naquele horário desumano. A palavra mamãe piscou insistentemente na tela.

É claro, pensou Lacey, suspirando. Sua mãe deve ter esquecido a regra de não ligar para ela depois das 18h. Horário de Nova York.

Com um suspiro, Lacey atendeu. "Mamãe? Está tudo bem?"

Do outro lado da linha, houve um momento de silêncio. "Por que você sempre atende minhas ligações assim? Por que tem que haver algo errado para eu ligar para minha filha?"

Lacey revirou os olhos e afundou no travesseiro. "Porque são duas da manhã no Reino Unido agora e você só me liga quando está em pânico com alguma coisa. Então? O que foi?"

O silêncio que se seguiu foi confirmação suficiente para Lacey de que ela havia chegado ao xis da questão.

"Mãe?" ela insistiu.

"Eu acabei de voltar da casa de David…" sua mãe começou.

"O quê?!" Lacey exclamou. "Por quê?"

"Fui conhecer Eda".

O peito de Lacey apertou. Ela estava brincando quando sugeriu que David, Eda e sua mãe poderiam estreitar os laços enquanto faziam as unhas. Mas, pelo andar da carruagem, os três realmente estavam passando tempo juntos! Por que uma mãe gostaria de manter a amizade com o ex-marido de sua filha estava além da capacidade de compreensão de Lacey. Aquilo era um absurdo!"

"E?" Lacey falou entredentes. "Como ela é?"

"Ela me pareceu uma pessoa legal", disse a mãe". Mas não é sobre isso que quero falar. David mencionou a pensão alimentícia…"

Lacey não conseguiu se conter e zombou da situação. "David envolveu você nisso? Ele pediu para você me ligar sobre o dinheiro?" Ela não precisava ouvir a resposta de sua mãe porque era óbvio e, por isso, respondeu sua própria pergunta. "Claro que sim. Porque a única coisa com a qual David se importa é com dinheiro. Ah, e encontrar alguém disposto a incubar seus filhos".

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Грейс Фиона
MORTE E UM CÃO (UM MISTÉRIO DE LACEY DOYLE – LIVRO 2) é o segundo livro de uma nova e charmosa série de livros de Fiona Grace. . Lacey, 39 anos e recémdivorciada, fez uma mudança drástica: ela havia se afastado da vida agitada de Nova York e se estabelecido na pitoresca cidadezinha litorânea de Wilf

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