Atropos - Daniela Peruto

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Federico Betti

Atropos

Publisher:

Tektime - Traduzionelibri.it

(http://www.traduzionelibri.it).

Índice analítico

  I

  II

  III

  IV

  V

  VI

  VII

  VIII

  IX

  X

  XI

  XII

  XIII

  XIV

  XV

  XVI

  XVII

  XVIII

  XIX

  XX

  XXI

  XXII

  XXIII

  XXIV

  XXV

  XXVI

  XXVII

  XXVIII

  XXIX

  XXX

  XXXI

  XXXII

  236

Atropos

Titulo original: Atropos

Traducido por: Daniela Peruto

A todas as pessoas que não veem a hora de ler estas estórias

O homem desceu do ônibus da linha 19 na Praça Bracci, em San Lazzaro di Savena, chegou na banca de revistas, comprou uma cópia do 'Il Resto Del Carlino' e começou a folhear as páginas.

Sentou-se sobre um dos bancos nos lados da praça para ler o jornal e não encontrou notícias importantes: as primeiras páginas estavam todas ocupadas pela crônica, enquanto no seu interior encontrou aquelas dedicadas à economia e, ainda mais, as páginas locais com notícias do território bolonhês, da cidade até toda a província.

Deu uma olhada também nos anúncios publicitários, sem encontrar nenhum interessante.

Dobrou o jornal, mantendo-o sob o braço, se encaminhou ao longo da rua Emilia em direção à Imola.

Ao alcançar a entrada da banca no cruzamento com a rua Jussi, algumas centenas de metros mais adiante, empurrou a primeira porta pesada com a moldura de metal, depois a segunda, e entrou.

Àquela hora da manhã, havia pouquíssimo clientes e, alguns minutos depois de ter entrado, pode apresentar-se ao primeiro guichê de caixa que ficou livre, dos três que estavam abertos naquele momento.

“Bom dia”, o cumprimentou a funcionária, “em que posso lhe ser útil?”

“Gostaria de falar com o diretor, se não estiver ocupado.”

“Como quiser. Há algo errado?”, perguntou a mulher, que emanava um perfume frutado carregado, a ponto de ser quase nauseante.

“Não, não se preocupe. Pensava simplesmente em como investir da melhor forma e gostaria de falar com ele ou ela, caso seja uma mulher, para tomar uma decisão.”

“Para isto estão disponíveis os nossos consultores financeiros. Acho que o senhor pode tranquilamente falar com um deles: são todas pessoas especializadas. A não ser que deseje expressamente dar uma conservada com o diretor ou tenha motivos especiais para incomodá-lo”, explicou a mulher.

“Desejo expressamente falar com o diretor.”

I

Aquele dia, Davide Pagliarini estava voltando da academia onde passava uma ou duas horas todas as tardes da semana, fora o fim de semana.

Morava sozinho, em um condomínio da rua Venezia em San Lazzaro di Savena.

Tinha tomado aquela decisão depois de um ano de noivado e um de convivência com a sua companheira. De comum acordo tinham dito chega, não teriam podido viver juntos para sempre porque, de forma diferente da que imaginavam inicialmente, parecia não terem realmente sido feitos um para o outro.

Ritmos de vida e pontos de vista muito diferentes no que se refere ao desenrolar do dia a dia e à utilização dos recursos financeiros.

E no final, tinham pensado bem, se cumprimentaram e cada um seguiu o seu próprio caminho.

Chegando na frente do portão do prédio, subiu as escadas e entrou em casa.

O seu apartamento se encontrava no primeiro andar de um prédio não tão alto e submerso no verde de um jardim privativo com plantas e árvores de vários tipos e uma cerca viva que delimitava a propriedade.

As vantagens eram três, pelo menos: a sombra produzida pelas árvores que significava abrigo das temperaturas elevadas do verão, um toque de preciosidade à residência e o fato que dificilmente um condomínio com jardim interno atraía os responsáveis pela distribuição de folhetos publicitários.

Apoiou no chão a bolsa esportiva que usava na academia e que continha geralmente uma muda de roupas e tudo que era necessário para a ducha; a abriu preparando-a para o dia seguinte, depois decidiu ler um pouco.

Gostava de romances de aventura de autores como Clive Cussler, mesmo se até alguns meses atrás lia habitualmente também thrillers e, em geral, estórias permeadas de suspense mas, depois do acidente na estrada em que tinha sido envolvido, tinha decidido que as teria deixado de lado até uma data a ser marcada.

Tinha sido sua culpa, isto era inegável e não podia perdoar-se: aquele acontecimento tinha com certeza deixado uma marca na sua psique.

Procurava de todas as formas não pensar nisso e, com frequência conseguia, mas quando menos esperava, a lembrança voltava a atormentá-lo.

Se tivesse só evitado ingerir aquele comprimido...

Mas foi atraído pela novidade. Tinham-lhe dito “Você vai ver como se sentirá. Vai fazer você chegar nas estrelas. Prove: pode tê-la também com desconto.”

E assim tinha experimentado, dizendo-se porém que não o faria nunca mais. Tinha sido só pela curiosidade de entender o que se experimentaria com aquela coisa.

Depois de sair da discoteca, onde ia às vezes para passar um sábado à noite diferente do comum e com a esperança de encontrar, quem sabe, pessoas novas que poderiam se tornar amigas ou também uma possível alma gêmea, apesar de saber ele mesmo que seria preciso tempo para iniciar um relacionamento deste tipo, foi para seu carro e se preparou para voltar para casa.

Depois de ingerir aquele comprimido efervescente (tome em um copinho, lhe tinha sido recomendado) havia passado ao menos uma hora e quando Davide estava nas avenidas do anel viário de Bolonha, na direção de casa começou a se sentir em alto astral, eufórico. Pisou fundo o pedal do acelerador porque sentiu a necessidade de descarregar aquela euforia de algum modo e o resultado foi aquele esperado, mas não tinha sido considerada a eventualidade de imprevistos devidos à velocidade excessiva.

Percebeu muito tarde um rapaz que estava atravessando a rua, na faixa de pedestres e o atingiu no lado esquerdo, derrubando-o no chão e arrastando-o por uma centena de metros.

Não tinha percebido absolutamente a presença dos pais e fugiu sem parar, o corpo cheio de adrenalina.

Todas as vezes que lhe voltava à mente aquele episódio, Davide Pagliarini fechava os olhos na esperança de afastar aquelas lembranças desoladoras e, geralmente conseguia, mas não sempre.

Quando percebeu que já era hora do jantar, fechou o romance que estava lendo naquele momento, recolocando-o sobre a mesinha de cabeceira e preparou um prato de massa.

A noite transcorreu tranquila e antes de meia-noite já estava dormindo.

II

Ao se acordar, de manhã cedo, para conseguir tomar o café da manhã com calma antes de ir para o trabalho, Stefano Zamagni não pensava de forma alguma que aquele dia iria ser tão aflitivo.

Tomou antes uma ducha, depois preparou uma xícara de café que acompanhou com algumas fatias de pão torrado, depois saiu.

Chegou à Central de Polícia às 8:30 h, depois de aproximadamente meia hora de caminho no meio do tráfego da rua Emilia, no trecho que liga San Lazzaro di Savena, onde morava, e Bolonha.

Odiava os engarrafamentos nas estradas, principalmente se gerados por uma massa de pessoas apressadas para chegar ao trabalho.

Por que não saem um pouco mais cedo?, se perguntava às vezes, mas sem nunca encontrar uma resposta sensata.

Ao chegar no escritório, sobre a sua escrivaninha o esperavam várias mensagens cartáceas, algumas das quais escritas por ele próprio na noite antes, como lembretes.

Leu rapidamente, depois as jogou no cesto de lixo.

“Come vai, inspetor?”, lhe perguntou um agente simples de passagem.

“Bem, obrigado”, respondeu cordialmente. “E o senhor? Tudo bem? ”

“Sim, obrigado.”

“Perfeito. Então, lhe desejo um bom dia e vamos esperar que seja tranquilo até à noite.”

“Vamos esperar”, concordou o agente, despedindo-se.

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